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Processos ou pessoas: o que é mais importante na sua empresa?


Como fazer uma empresa funcionar sem pessoas? E como fazer com que opere corretamente sem processos? Mesmo que você não perceba, sua empresa se sustenta, sim, sobre processos, sejam eles adequados, coerentes e eficazes ou não.


Como explica a gestora e consultora empresarial Karla Küster, o processo define como as tarefas devem ser executadas. “Imagine que você irá passar essas suas atribuições para outra pessoa. Você irá explicar o que precisa ser feito e como isso deve ser feito. Pois bem, isso se chama processo: é a forma como deve ser feito. O que muitas vezes acontece é que, pela falta de processos escritos, as pessoas vão descobrindo formas de como executar a tarefa, seja pela experiência que tiveram em trabalhos anteriores, seja pelo próprio entendimento dessa tarefa”, afirma a executiva.


Um negócio pode até prosperar nesse contexto, mas quando um colaborador que desempenhava bem sua função deixa a equipe, por motivos de promoção ou mesmo demissão, a tarefa que vinha cumprindo satisfatoriamente começa a apresentar problemas. “Perceba, então, que pessoas e processos são importantes. Não adianta você ter uma equipe de pessoas e não ter processos, assim como não adianta você ter processos e não ter pessoas, porque cada pessoa executa uma tarefa dentro da empresa e uma empresa sem processos é uma empresa que pode estar sofrendo retrabalho”, destaca Küster.


Para que os processos sejam realizados corretamente, porém, é importante haver gestão e supervisão. Por isso, conforme a especialista, a empresa deve dispor de pessoas certas nos lugares certos. Isso, a propósito, também diz respeito a um processo: o de contratação.


Processos e Recursos Humanos


Segundo Küster, as organizações precisam contar com um setor de Recursos Humanos forte e de atuação consistente, que saiba o que faz da seleção à admissão. “Imagine se seu RH não tem um processo para contratação; logo, ele não vai saber nem o tipo de funcionário que está buscando. Esse processo é de responsabilidade de quem está cuidando dos recursos humanos da empresa. Cabe ao profissional de RH explicar para a área solicitante como deverá ser a descrição do cargo; isso será um facilitador no momento da contratação”, enfatiza a empresária.


Mas e se o perfil desejado não for encontrado no mercado? De acordo com Küster, o RH deve auxiliar o setor solicitante a rever o perfil e até a reescrever sua descrição, adequando-o à realidade da empresa. “Imagine que você precisa de um profissional para sua área financeira, mas a ‘verba’ que tem disponível não cobre uma posição que você está buscando. O que o RH deve fazer? Ele é o responsável por ajudar na readequação do perfil versus a capacidade de pagamento da empresa para aquela vaga. Isso não está errado, a empresa deve funcionar como uma grande engrenagem onde todas as peças devem funcionar juntas! Isso também é um grande processo”, conta.


Nesse caso, segundo a consultora, o RH também já deve providenciar um plano para que o profissional a ser contratado receba treinamentos adequados, ajudando-o a alcançar o perfil antes desejado. Küster define a ação como um “novo processo do RH: desenvolvimento e treinamento dos recursos humanos”.


Por Redação

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