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As habilidades de que os empreendedores precisam para obter sucesso após a quarentena


Os últimos cinco meses foram de mudanças e incertezas para todos – inclusive para os empreendedores e para as suas empresas. De acordo com a edição da segunda quinzena de junho da "Pulso Empresa", pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que analisa os impactos da pandemia nos negócios brasileiros, 62,4% das empresas em funcionamento no país relataram ter sido afetadas negativamente pela pandemia.


Além disso, 50,7% delas indicaram diminuição nas vendas de produtos e serviços – e 14,8% reduziram os seus quadros de funcionários. Então, o que os empreendedores podem fazer para contornar essa situação e fazer os seus negócios prosperarem?


A seguir, os instrutores de empreendedorismo na Udemy, o maior destino do mundo para cursos online, Leila Adriano Ostoyke e André Bernardo, respondem a perguntas sobre as habilidades que todo empreendedor deve possuir para triunfar nos novos tempos em que estamos vivendo.

As cinco habilidades essenciais para os empreendedores de hoje


De acordo com Leila – instrutora com mais de 50.000 alunos na Udemy em cursos como “Empreendedorismo digital sem mistérios” e “Empreendedorismo digital para professores e educadores” –, as cinco habilidades que todo empreendedor deve possuir neste e em qualquer outro momento são: autoconhecimento, poder de análise e de pensamento crítico, flexibilidade cognitiva, capacidade de tomada de decisão e empatia. “Elas estão sendo ainda mais necessárias durante a pandemia”, afirma ela.


Para Leila, a empatia é a habilidade que mais ganhou importância nos últimos meses – e tem sido empregada pelas empresas tanto na comunicação com os clientes quanto na escolha de que novos produtos e serviços oferecer.


Já para Bernardo – instrutor com mais de 56.000 alunos na Udemy, em cursos como “Fast MBA - Empreendedorismo, negócios e startups na prática” e “Fast MBA lead - Liderança e gestão de pessoas” – as cinco competências que os empreendedores devem possuir nos tempos atuais são: gestão do tempo/produtividade, gestão de projetos e tarefas, liderança, pensamento estratégico e autodidatismo. “Este é o momento de aprendermos e nos reinventarmos rápido”, diz ele.


Novos negócios, produtos e serviços


Os instrutores também deram as suas opiniões sobre como saber se este é o momento certo para lançar uma nova empresa, produto ou serviço. Para Leila, a melhor oportunidade para lançar um novo negócio é quando o público está precisando do negócio em questão, independentemente da pandemia. “Por exemplo, agora, estamos precisando de soluções que nos ajudem a lidar com a distância, como fazem as plataformas de educação à distância, os aplicativos de videoconferência e os serviços de delivery”, explica ela.


Além disso, de acordo com ela, o empreendedor precisa se perguntar se o negócio a ser lançado continuará sendo útil para o público depois da pandemia.


Bernardo, por sua vez, diz que é preciso avaliar, antes de começar um negócio atualmente, se ele pode funcionar via canais digitais. “Se não, o empreendedor pode usar este momento para desenvolver a ideia e validar hipóteses. Assim, quando a situação se normalizar, o negócio estará pronto para ser lançado”, diz ele.


Aceleração na digitalização das empresas


O instrutor destaca que, atualmente, todas as empresas – as novas e as já estabelecidas – que tiverem a oportunidade de vender via internet devem fazê-lo. Mas, para isso, o empreendedor precisa adquirir conhecimento. “O marketing digital é muito diferente do tradicional, por exemplo. Por isso, é importante fazer cursos”, afirma Bernardo. “Claro que o empreendedor não precisa saber tudo e pode contratar profissionais para ajudá-lo, mas é importante ter uma base.”

Comparação internacional


Não são só os instrutores brasileiros que acreditam que é importante que as empresas tenham presença digital. O espanhol Nestor Guerra, que tem mais de 3.000 alunos na Udemy, diz que, nos últimos meses, muitos negócios online cresceram num ritmo surpreendentemente rápido, impensável antes da pandemia. “E ainda há espaço para as empresas que quiserem passar a vender na internet”, afirma ele.


Por Leila Adriano Ostoyke e André Bernard


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